SDP7144 – Saúde, Cultura e Sociedade

EMENTA

Esta disciplina irá introduzir os alunos no campo da antropologia médica, ao fornecer uma base teórica e metodológica, e ilustrando essas questões com problemas de saúde importantes como o HIV e o COVID-19. Os métodos formais de pesquisa qualitativa e a Avaliação Etnográfica Rápida (REA) são apresentados como exemplos de métodos com os quais os alunos podem não estar familiarizados, e a educação em saúde direcionada ao público servem como um exemplo de oportunidades perdidas para melhorar a saúde pública.

BIBLIOGRAFIA

CABRAL, A. L. et al. Itinerários terapêuticos: o estado da arte da produção científica no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. v. 11, n. 11, p. 4433-42, dez. 2011.

CHOPRA, M.; KENDALL, C.; HILL, Z.; SCHAAY, N.; NKONKI, L. L.; DOHERTY, T. M. “Nothing new”: responses to the introduction of antiretroviral drugs in South Africa. AIDS, v. 20, n. 15, p. 1975-7O, out. 2006.

FABREGA, H. J. The need for an ethnomedical science. Science, v. 189, n. 4270, p. 969-975, sep. 1975. DOI 10.1126/science.1220008.

GOMES, A. M.; NATIONS, M. K.; LUZ, M. T. Pisada como pano de chão: experiência de violência hospitalar no Nordeste Brasileiro. Saúde e Sociedade, v. 17, n. 1, p 61-72, mar. 2008.

HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. Tradução de ARSEGO, F.; BOLNER A. R. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed. 2009. 432 p.

KENDALL C. The Construction of Risk in AIDS Control Programs: Theoretical Bases and Popular Responses. In: PARKER, R.; AGGLETON, P. (ed.). Conceiving Sexuality: Approaches to Sex Research in a Postmodern World. New York: Routledge. 1995. p. 249-258.

KENDALL, C. The Role of Formal Qualitative Research in Negotiating Community Acceptance: The case of Dengue Control in El Progreso, Honduras. Human Organization, v. 57, n. 2, p. 217-221, 1998. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/44126910?seq=1#metadata_info_tab_contents. Acesso em: 8 jun. 2021.

KENDALL, C. et al. Understanding pregnancy in a population of inner-city women in New Orleans—results of qualitative research. Soc. Sci. Med., v. 60, n. 2, p. 297-311, jan. 2005. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15522486/. Acesso em: 8 jun. 2021.

KENDALL C.; Hill, Z. Chronicity and AIDS in three South African Communities. In: MANDERSON L, SMITH-MORRIS, C. (ed.). Chronic Conditions, Fluid States: Chronicity and the Anthropology of Illness. New Brunswick, NJ: Rutgers University Press, 2010. p. 175-194.

KENDALL C. et al. Exploratory Ethnoentomology Using ANTHROPAC to Design a Dengue Fever Control Program. Cultural Anthropology Methods Newsletter, v. 2, n. 2, p. 11, mai. 1990.

LANGDON, E. J.; FOLLÉR, M. L.; MALUF, S. Um balanço da antropologia da saúde no Brasil e seus diálogos com as antropologias mundiais. Anuário Antropológico, v. 51, n.1, p. 51-89, Brasília, jul. 2012. Disponível em: file:///C:/Users/carlos%20sanhueza/Downloads/aa-254.pdf. Acesso em: 8 jun. 2021.

LIRA, G. V. et al. A hanseníase como etno-enfermidade: em busca de um novo paradigma de cuidado. Hansenologia Internationalis, v. 30, n. 2, p. 185-94, nov. 2005. Disponível em: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/pdf/hi/v30n2/v30n2a05.pdf. Acesso em: 8 jun. 2021.

NUNES, E. D. A trajetória das ciências sociais em saúde na América Latina: revisão da produção científica. Rev. Saúde Pública, v. 40, n. esp., p. 64-72, ago, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/DZrB8ddBTPyMHnVcd3gxKzx/abstract/?lang=pt. Acesso em: 8 jun. 2021.

PALINKAS, L. A. et al. Rapid ethnographic assessment of the COVID-19 pandemic April 2020 ‘surge’ and its impact on service delivery in an Acute Care Medical Emergency Department and Trauma Center. BMJ Open, v. 10, n. 10. p. 1-13, out. 2020. Disponível em: https://bmjopen.bmj.com/content/10/10/e041772. Acesso em: 8 jun. 2021.

PARKER, R.; AGGLETON, P. Culture, Society and Sexuality: a reader. 2. ed. London and New York: Routledge. 2007. 184 p.

PEIRANO, M. G. S. A guide to Anthropology in Brazil. Virtual Brazilian Anthropology, v. 2, n. 1-2, p. 54-85, dez. 2005. Disponível em: http://www.vibrant.org.br/. Acesso em: 8 jun. 2021.

PILISUK, M.; PARKS, S. H. The Healing Web: Social Networks and Human Survival. Hanover and London: University Press of New England. 1986. 242 p.

SANGARAMOORTHY, T.; KROEGER. K. A. Rapid Ethnographic Assesments. A practical Approach and Toolkit for Collaborative Community Research. London and New York: Routledge. 2020. 198 p.

SANTOS, A. C. et al. Antropologia da Saúde e da doença: contribuições para a construção de novas práticas em saúde. Rev. NUFEN, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 11-21, dez. 2012. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912012000200003 Acesso em: 10 jun. 2021.

SCRIMSHAW S.; HURTADO E. Rapid assessment procedures for nutrition and primary health care: anthropological approaches to improving programme effectiveness. Reference series. United Nations University; UCLA Latin American Center Publications, University of California, 1987. 70 p.

UTARINI, A.; WINKVIST, A.; PELTO. G. Appraising Studies in Health Using Rapid Assessment Procedures (RAP): Eleven Critical Criteria. Human Organization, v. 60, n. 4, p. 390-400, 2011. Disponível em: www.jstor.org/stable/44127503. Acesso em: 8 jun. 2021.

ZANK, S.; HANAZAKI. N. The coexistence of traditional medicine and biomedicine: A study with local health experts in two Brazilian regions. PLoS ONE, v. 12, n. 4, p. 1-17, abr. 2017. DOI 10.1371/journal.pone.0174731. Disponível em: https://journals.plos.org/plosone/. Acesso em: 8 jun. 2021.